A primavera arde em febre
[talvez pelo calor por debaixo da barba.
É entrincheirado que estou
defendendo meus desejos não tão íntimos,
mas de vanguarda para um eu lírico popular.
Este foi o desejo da criação:
manter-me firme,
de arma em punho,
e buscar a sensação ideal.
Assume-se o destino.
Cruza-se o delírio da febre.
Faz-se poesia e
só.
defendendo meus desejos não tão íntimos,
mas de vanguarda para um eu lírico popular.
Este foi o desejo da criação:
manter-me firme,
de arma em punho,
e buscar a sensação ideal.
Assume-se o destino.
Cruza-se o delírio da febre.
Faz-se poesia e
só.
Gabriel Borges
Um comentário:
gostei.
e o que há além da poesia, se não a poesia?
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