cabe nem um segredo meu
Nenhum sonho pode ser maior
do que eu
No impensável fenecer deste corpo
frutificam desmesuras de pura morte
Da sede de formas de que a morte se queixa
a gente atreve os desaforos de estar vivo
Foge de mim o fim
De medo do que posso ser,
dos milhões de feições que posso ter
quando um querer me desafia a sorte de não chegar
E por querer o fim, o fundo, o farto
a gota d'água,
só o que me faltava,
aceito o dom de ser menor.
Nenhum sonho pode ser maior
do que eu
No impensável fenecer deste corpo
frutificam desmesuras de pura morte
Da sede de formas de que a morte se queixa
a gente atreve os desaforos de estar vivo
Foge de mim o fim
De medo do que posso ser,
dos milhões de feições que posso ter
quando um querer me desafia a sorte de não chegar
E por querer o fim, o fundo, o farto
a gota d'água,
só o que me faltava,
aceito o dom de ser menor.
Marília Kosby
[postado por Daniel Moreira]
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