terça-feira, 7 de agosto de 2012

A desventura do ócio


Fosse pra ser,
teria sido.
Não se chora
pelo leite
nem fervido.

Arrepender-se
do que não se fez
é tolice.
Dói como se talvez
existisse.

Não,
não há se,
nem se não,
tudo é vão.

Passado
é letra morta
que apodrece
sem caixão.

Mineira, advogada, servidora pública federal há 13 anos, Renata escreve desde bem menina. Sempre foi mais da poesia que da prosa. Em concursos literários, já obteve a publicação de vários de seus trabalhos. Integra Maria Clara: universos femininos, obra que reuniu 12 poetisas de todo o país. Maquiadora profissional, atua na área da caracterização cênica. Oferta seus quitutes no blog Doce de Lira.

[Postado por Ju Blasina]

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